Sobre nossa frustrante convivência...
Talvez o que precisamos é de uma pausa para prestar atenção na nossa respiração, olhar para o céu e ver como ele está hoje. Em meio aos passos corridos, caminhar e olhar para as pessoas, distribuir sorrisos, sentir o vento no rosto. Mas por que para muitos isso parece fantasia, momentos de um filme em que o príncipe encontra sua amada?
Colocamos dificuldades onde elas não existem por culpa da nossa euforia, da nossa sede de vitória... por causa da nossa eterna luta contra os ponteiros do relógio; esses que nos tiram o tempo de conviver! Estamos todos muito virtuais, acreditando que o contato através de uma tela de computador mata qualquer saudade, satisfaz qualquer vontade... Mais ninguém por aí acha que isso é um equívoco?!
A evolução tecnológica está mais presente do que nossa evolução pessoal, da nossa alma, dos nossos conceitos... Segundo cientistas, robôs seriam criados e eles viveriam entre os humanos, mas me sinto à vontade para dizer que a previsão estava incorreta: na verdade nós estamos nos transformando em máquinas, escravos da eletricidade, dos fios e dos teclados que nos conectam ao mundo virtual.
Quando que vamos valorizar o calor de um contato interpessoal, a sinceridade de uma troca de olhares, a magia de conhecer pessoas e desvendar seus mistérios (não através de uma página na internet)?
É... acho que precisamos mesmo de uma pausa!
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