Nó(s)
Essa urgência do que eu sinto é o que me faz te desejar tão intensamente, sem ponderar se é certo ou errado. E desejar seu corpo despido, que é resposta dessa minha libido exacerbada, começa a fazer sentido. Mergulho nas minhas racionalizações quando estamos separados, mas quando nos encontramos, tudo que eu ensaiei na frente do espelho escorre por entre os dedos. Sua mão corre pelo meu rosto enquanto você verbaliza o que você sabe que meu ego gostaria de ouvir. Dá-se início a um jogo de vaidades, de meias-verdades e algumas verdades inteiras, de carícias e malícias: colocamos expostas aquelas imagens que temos pra vender.
E finalmente saímos daquela mesmice que me levava ao tédio quase que insuportável. Resolvemos conhecer outras paisagens andando com passos iguais que pareciam coreografados. De um jeito ingênuo fiquei contente em conhecer pessoas que fazem parte do seu círculo (como se fosse algo mágico, mas que não deveria passar de um fator corriqueiro). Não, eu não acho que nós nos escondamos.
A despedida continua igual, regada de sentimentalismo, discursos de saudade e promessas de um próximo (re)encontro. Promessas que se cumprem semanalmente, sem falha, dentro da rotina.
E daí eu volto para os meus rascunhos e para os meus ensaios na frente do espelho...
E finalmente saímos daquela mesmice que me levava ao tédio quase que insuportável. Resolvemos conhecer outras paisagens andando com passos iguais que pareciam coreografados. De um jeito ingênuo fiquei contente em conhecer pessoas que fazem parte do seu círculo (como se fosse algo mágico, mas que não deveria passar de um fator corriqueiro). Não, eu não acho que nós nos escondamos.
A despedida continua igual, regada de sentimentalismo, discursos de saudade e promessas de um próximo (re)encontro. Promessas que se cumprem semanalmente, sem falha, dentro da rotina.
E daí eu volto para os meus rascunhos e para os meus ensaios na frente do espelho...
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