(Re)Fazendo as malas...
Talvez, se você procurar bem, vai encontrar no bolso da bermuda que você menos gosta um bilhete escrito a mão, com letras corridas e uma mensagem breve. Três simples palavras, encharcadas de significado. Eu coloquei ali porque não encontrava o momento certo pra dizer, e quando percebia, estávamos nus sobre a mesma cama.
Talvez, se você prestar atenção, vai perceber como o meu coração bate ritmicamente como bateria de escola de samba todas as vezes que você se deita sobre o meu peito. E esse afago mútuo depois das nossas loucuras, nos lembra que o que temos não está só sobre a pele.
Talvez, se você olhar atentamente, vai enxergar no fundo dos meus olhos um brilho incomum, ímpar. Vai notar na minha retina o reflexo nítido da pessoa pela qual eu me apaixonei, e erroneamente, perdoei todos os defeitos e devaneios.
Talvez, se você olhar pra trás, eu não vou estar mais aqui, debaixo da chuva, olhando você ir embora. Porque a vida me convida para seguir junto com ela colorindo paisagens. Ela me convida para esvaziar gavetas, mudar os móveis de lugar, (re)descobrir paixões, remediar arranhões e andar de mãos dadas comigo mesmo.
Talvez, se você prestar atenção, vai perceber como o meu coração bate ritmicamente como bateria de escola de samba todas as vezes que você se deita sobre o meu peito. E esse afago mútuo depois das nossas loucuras, nos lembra que o que temos não está só sobre a pele.
Talvez, se você olhar atentamente, vai enxergar no fundo dos meus olhos um brilho incomum, ímpar. Vai notar na minha retina o reflexo nítido da pessoa pela qual eu me apaixonei, e erroneamente, perdoei todos os defeitos e devaneios.
Talvez, se você olhar pra trás, eu não vou estar mais aqui, debaixo da chuva, olhando você ir embora. Porque a vida me convida para seguir junto com ela colorindo paisagens. Ela me convida para esvaziar gavetas, mudar os móveis de lugar, (re)descobrir paixões, remediar arranhões e andar de mãos dadas comigo mesmo.
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