Particular

Eu me entendo escrevendo. A caneta corre a folha de papel como se organizasse em parágrafos a infinidade de pensamentos que me invade. Mesmo que eu tenha aprendido a verbalizar sem sentir culpa por isso, esse espaço em branco me permite ser sem medo de errar ou engasgar. 
E mesmo que minha mania de querer controlar tudo insista em aparecer, aqui ela não exerce influência. As ideias fluem, os receios saem de seus esconderijos, os medos vestem suas melhores fantasias e minha armadura desaparece. A vida me engole!
Os dias têm sido intensos, os acontecimentos não têm respeitado o meu tempo para assimilar os conhecimentos e se desdobram em um tipo de tentativa de me privar da sanidade.




Respiro. Repenso. Reorganizo. Preciso de uma boa noite de sono. Preciso de você aqui. Não exijo que me faça sentir seguro, mas deixo transparecer que preciso dessa sensação. Repenso.

E essa folha foi obrigada a abrigar pensamentos tortos de um geminiano.
Mas é que eu me entendo escrevendo...

Comentários

Postagens mais visitadas