Das coisas que...
Preferi do que disparar os gatilhos da famosa erupção do vulcão das discordâncias. Já tinha sido coberto e também se curado das queimaduras causadas pela larva das palavras mal ditas. Malditas.
Já sentiu também cada músculo do corpo tremer junto de um arrepio incontrolável como se escorresse pela espinha uma gota d'água fria.
Frio. Sentia muito frio, por dentro. Um leve raio de sol ameaça, com um abraço afetivo, derreter todo aquele gelo mas... Mais nada.
Se sentia vivo, mas sabia que algo tinha morrido pra que ele pudesse (re)nascer. Indefinido, indeferido, doido, doído. Por não saber, optou por seguir o caminho que o universo estivesse iluminando à frente. Iluminado. Segue com um sorriso que torna possível ler nas rugas precoces dos seus 30 palavras de esperança.
As bochechas não revelam a avermelhada (e agora extinta) timidez de dizer que não sabe exatamente pra onde está indo, mas um tom seguro na voz, deixando evidente a carótida, de quem está aprendendo e se divertindo enquanto vai.
Abriu mão do ilusório controle da subjetividade. Aderiu à vida.
Desejo boas notícias!
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