Antes que eu me arrependa...
O primeiro contato não foi há muito tempo, sempre fui bom em evitar o que me faz mal. Ainda lembro das notas mentais para aquele dia. Recebi dicas de como ser social: cruzar as pernas, sorrir e concordar quando ouvir os comentários sobre a beleza das estrelas. Enquanto virava meu quinto drink, você me observava do outro lado do balcão. A sua risada ainda consegue me assombrar em alguns pesadelos. A cada tentativa de aproximação, eu conseguia sentir o calor do sangue que corria apressadamente pelas minhas veias.
Eu gritava que sim, mas todos me diziam que não. Ele me alimentava com medos e eu conversava com Deus. Talvez eu estivesse perdendo a sanidade ou dando vazão à paranoias.
Lembra quando eu disse que toda vilã paga pelos seus erros no fim da estória?
Eu gritava que sim, mas todos me diziam que não. Ele me alimentava com medos e eu conversava com Deus. Talvez eu estivesse perdendo a sanidade ou dando vazão à paranoias.
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