Sobre os excessos

O que aconteceu com o mundo lá fora? Os caminhos estão tortos, parece que o astral se perdeu do mapa. Chega um momento em que percebemos que crescer doeu, chega o momento de superar as más escolhas e as expectativas em excesso. Por isso a importância da desocupação dos espaços do peito. Hoje meus espaços não são os mesmos, nem é a mesma a minha disposição. Lembro com carinho daquilo que não me cabe mais.


Eu nunca tive muitos amigos, apenas conhecia muita gente. Era exclamativo, com muita facilidade para socializar, que é uma qualidade que ainda preservo. Por agora, consigo diferenciar o que é ser intenso do ser excessivo. O Outro deixou de ser o alvo das minhas carências, que agora estão organizadas em cabides como o armário do meu melhor amigo.

O amor não me tira nada. Ele me preenche com a habilidade de escrever poesia com as pétalas de uma flor despedaçada. Ser feliz exige uma reformulação interna que dá trabalho, mas depois ela se torna fruto de quem a gente é. Quando estamos cobertos de gratidão e boa sorte, o Universo recebe e devolve essa vibração na mesma intensidade. O mesmo esforço que fazemos para agradar a tristeza, podemos canalizar para ser felicidade.

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