Fim.
Escrevo na tentativa de amenizar a angústia de uma quinta-feira a noite. Alguns dias deixam mais difícil a tarefa de aceitar que não temos controle de nada, mesmo sabendo o conforto que esta ilusão traz. Sou só eu, ou mais alguém também sente que nunca está preparado para as peças do Universo?
As unhas roídas ficam evidentes enquanto seguro a caneta; traços fortes deixando a escrita marcada nas páginas seguintes do bloco. Auto-sabotagem, já que seu maior desejo é. O incenso é de romã, a roupa para a virada do ano já está separada. Tenho como trilha sonora uma música melancólica, fazendo jus ao processo de reflexão que nos invade no mês de dezembro. Os dedos doem, sofrem sendo bruscamente pressionados na caneta como reflexo daquilo que sente.
Escrever é um desabafo. É morrer pra renascer. Não guardo rascunhos, rasgo e jogo fora pra simbolicamente abrir espaço para outras inspirações. Passear pelo papel me permite perceber e aceitar o novo, "desterceirizar" culpas, morrer para renascer (reforço). É ambiguidade: deprimente e revigorante; é necessidade. Escrevo porque sabia que no final da folha o eco da voz da angústia lá de cima estaria mais distante. Começo a ouvir o barulho da televisão, sinto meu corpo recostado, as mãos estão menos rígidas, fim.
Desejo inspiração!
As unhas roídas ficam evidentes enquanto seguro a caneta; traços fortes deixando a escrita marcada nas páginas seguintes do bloco. Auto-sabotagem, já que seu maior desejo é. O incenso é de romã, a roupa para a virada do ano já está separada. Tenho como trilha sonora uma música melancólica, fazendo jus ao processo de reflexão que nos invade no mês de dezembro. Os dedos doem, sofrem sendo bruscamente pressionados na caneta como reflexo daquilo que sente.
Escrever é um desabafo. É morrer pra renascer. Não guardo rascunhos, rasgo e jogo fora pra simbolicamente abrir espaço para outras inspirações. Passear pelo papel me permite perceber e aceitar o novo, "desterceirizar" culpas, morrer para renascer (reforço). É ambiguidade: deprimente e revigorante; é necessidade. Escrevo porque sabia que no final da folha o eco da voz da angústia lá de cima estaria mais distante. Começo a ouvir o barulho da televisão, sinto meu corpo recostado, as mãos estão menos rígidas, fim.
Desejo inspiração!
Comentários
Postar um comentário