O tal lugar...
É uma rua estreita, as casas quase cercam quem passa. Já conhece o caminho mas ainda não teve a oportunidade de ouvir os barulhos incomuns vindos das janelas das tais casas. Nem mesmo a estranheza dos barulhos o distrai da conversa-com-as-estrelas-mas-na-verdade-é-"auto-papo". Ainda não tinha gastado os passos por aquela rua antes mesmo do sol nascer. Sentiu vontade de se desculpar com a estrela que mais brilhava e, apesar da miopia, percebeu que ela recebeu o pedido e foi levar ao universo, fazendo sua luz ausente por alguns instantes.
O céu acordou apaixonado, revelando suas bochechas avermelhadas como quem recebe elogio da pessoa amada. Reconhece o lugar, reservou minutos do seu dia para aproveitar o encantamento causado pelas luzes diante da janela. A finda conversa dá espaço para um outro sentimento, algum que ainda não sabe o nome mas fez se sentir mais confortável consigo. Consegue ouvir os passarinhos celebrando a chegada do dia novo?
De alguma maneira descobriu a importância do tempo, de usá-lo com sabedoria. Quisera poder fazer ele parar como quando tenta, simbolicamente, o tem nas mãos colocando a ampulheta na horizontal. Rosa, azul e laranja: conta três cores no céu enquanto sente empatia pela nuvem solitária. Perde a conta das vezes em que devia e não fez, não falou, não sentiu, não ouviu. Correu uma maratona como se o suor fosse limpar a gaveta de memórias.
Mas o tempo... Ele não voltou.
Sente-se desconfortável com despedidas.
Por isso termina sua escrita com desejos.
Desejo tempo e boas notícias!
O céu acordou apaixonado, revelando suas bochechas avermelhadas como quem recebe elogio da pessoa amada. Reconhece o lugar, reservou minutos do seu dia para aproveitar o encantamento causado pelas luzes diante da janela. A finda conversa dá espaço para um outro sentimento, algum que ainda não sabe o nome mas fez se sentir mais confortável consigo. Consegue ouvir os passarinhos celebrando a chegada do dia novo?
De alguma maneira descobriu a importância do tempo, de usá-lo com sabedoria. Quisera poder fazer ele parar como quando tenta, simbolicamente, o tem nas mãos colocando a ampulheta na horizontal. Rosa, azul e laranja: conta três cores no céu enquanto sente empatia pela nuvem solitária. Perde a conta das vezes em que devia e não fez, não falou, não sentiu, não ouviu. Correu uma maratona como se o suor fosse limpar a gaveta de memórias.
Mas o tempo... Ele não voltou.
Sente-se desconfortável com despedidas.
Por isso termina sua escrita com desejos.
Desejo tempo e boas notícias!
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