Blues da Geografia
Eu tento não me inquietar com o movimento das placas tectônicas, do meu peito. Desalinhado feito as linhas que separam os continentes, ou como o formato do desenho das nuvens, você sabe que vi além do horizonte. Ultrapassei a linha do Equador, desrespeitei o contrato entre o Rio Negro e o Solimões para tentar formar um núcleo em comum.
Na velocidade que as suas unhas crescem, o rio Amazonas corre por entre as pedras. O que você resiste, persiste, mesmo as nuances das superfícies que podem ser mudadas com o movimento das águas. Coloquei a minha bandeira branca na montanha mais alta, escalei paredes pintadas a óleo.
A minha erupção movimenta o sentimento, a lava escorre quente como as lágrimas de saudade. Me ofereceu a calmaria da maresia, se as ondas dançassem de acordo com os seus sopros. Você tinha o mapa para o tesouro e marcou mais de um X, os piratas enxergam melhor mesmo com um olho só. Eu sei que você confiou seus tesouros a mim, mas não pensou no valor da minha ausência.
Na velocidade que as suas unhas crescem, o rio Amazonas corre por entre as pedras. O que você resiste, persiste, mesmo as nuances das superfícies que podem ser mudadas com o movimento das águas. Coloquei a minha bandeira branca na montanha mais alta, escalei paredes pintadas a óleo.
A minha erupção movimenta o sentimento, a lava escorre quente como as lágrimas de saudade. Me ofereceu a calmaria da maresia, se as ondas dançassem de acordo com os seus sopros. Você tinha o mapa para o tesouro e marcou mais de um X, os piratas enxergam melhor mesmo com um olho só. Eu sei que você confiou seus tesouros a mim, mas não pensou no valor da minha ausência.
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