No aquário
De repente, estamos todos limitados fisicamente às paredes dos cômodos. Os pensamentos ultrapassam barreiras que nem se sabia da existência, experimentamos lembranças adormecidas e talvez daquilo que não foi vivido. Troca-se a cor das paredes, os móveis mudam de lugar, as leituras e as séries estão em dia. O quão longe a nossa imaginação pode ir? Qual o tamanho dessa saudade que você sente?
Há poucos dias descobriu a importância do abraço e aquelas pequenas coisas que irritavam, perderam a relevância. Estão todos tão longe mas ao mesmo tempo tão perto. Me fala mais um pouco daquele toque tão gentil que te emociona. O virtual que antes causava angústia, está sendo o refúgio. Como está sendo a experiência de viver em si?
O que não se vê está ganhando valor. O carinho que aquece mais que o cobertor, a palavra que balança o berço, o sorriso que contagia, o verso que não rima mas toca a alma. Temos música, temos poesia, temos tarefas, temos tudo que sempre tivemos sem prestar atenção se o Outro queria dividir essa experiência em conjunto.
Me diz: o que te falta agora que tem tudo acontecendo aí dentro?
Há poucos dias descobriu a importância do abraço e aquelas pequenas coisas que irritavam, perderam a relevância. Estão todos tão longe mas ao mesmo tempo tão perto. Me fala mais um pouco daquele toque tão gentil que te emociona. O virtual que antes causava angústia, está sendo o refúgio. Como está sendo a experiência de viver em si?
O que não se vê está ganhando valor. O carinho que aquece mais que o cobertor, a palavra que balança o berço, o sorriso que contagia, o verso que não rima mas toca a alma. Temos música, temos poesia, temos tarefas, temos tudo que sempre tivemos sem prestar atenção se o Outro queria dividir essa experiência em conjunto.
Me diz: o que te falta agora que tem tudo acontecendo aí dentro?
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